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Biorritmo: o que é e como usá-lo a seu favor

Ciclos importantes ao longo da vida

Por Astrolink em Bem estar e autoajuda

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Biorritmo - features

Quer saber como essas informações podem afetar sua vida?

Você já percebeu que, em alguns dias, você é uma pessoa mais produtiva e, em outros, a introspecção parece ser dominante? Por vezes, há mais conexão com as sua emoções e empenho em fazer atividades físicas e em outros momentos não...

Estes são alguns dos ciclos pelos quais todos nós passamos ao longo da vida e entendê-los pode ser um fator muito importante para se compreender e se respeitar.

Nos tempos atuais, temos a tendência a sermos imediatistas e muitas vezes não conseguimos enxergar essa alternância, não sabendo lidar corretamente com as diversas fases que surgem na vida, esquecendo-se de que momentos mais críticos são inevitáveis e virão para todos, mas permanecer incomodado é uma opção.

O mesmo ocorre com os períodos de euforia, em que as pessoas se sentem especiais ao ponto de pensarem que tal estado nunca mais se findará. Ledo engano. Evidentemente, todos devemos aproveitar as boas fases, celebrando e agradecendo sempre as oportunidades que são oferecidas, mas sem se esquecer que existe uma alternância e cada fase tem o seu papel dentro dessa dinâmica cíclica.

O próprio fluxo da vida não segue uma linha reta e, por este motivo, sofre constantemente alteração na sua rotina. Junto com disso, existem muitos ciclos que se alternam, criando diversas curvas bastante dinâmicas nas diversas áreas da vida. Há ciclos em nosso próprio organismo, como o menstrual, o circadiano (que gerencia nosso sono) e muitos outros, sujeitos a alterações e mudanças fisiológicas que afetam o transcorrer da vida.

O biorritmo tenta indicar ciclos que são gerados a partir da data de nascimento, o porquê muitas pessoas se sentem mais ativas em determinados períodos, os quais preferem trabalhar, estudar, meditar, criar e fazer atividades físicas, mas podem ficar menos predispostas a tais coisas em outros momentos.

O que é e como surgiu o biorritmo?

No final do século XIX, o médico alemão Wilhelm Fliess começou a pesquisar sobre o comportamento das pessoas a partir da teoria da periodicidade vital, ciclos de vida considerados essenciais. Este foi o mesmo período do surgimento da psicanálise, tendo Sigmund Freud (amigo pessoal do médico) e Carl Jung como seus precursores, que futuramente também contribuiriam para a pesquisa desses ritmos pessoais.

Com o biorritmo, tenta-se demonstrar ciclos que são gerados a partir da data de nascimento, o porquê muitas pessoas se sentem mais ativas em determinados períodos, os quais preferem trabalhar, estudar, meditar, criar e fazer atividades físicas, mas podem ficar menos predispostas a tais coisas em outros momentos.

Foi observado um ciclo físico de 23 dias, um emocional de 28 dias (que coincide com o ciclo da lua e da menstruação) e um intelectual de 33 dias como sendo ciclos primários, os mais relevantes e os quais todos estamos sujeitos. Nas mulheres, este período de 28 dias embora trace um paralelo com a duração do ciclo menstrual, não tem a ver especificamente com as datas de ovulação em si, muito embora em alguns casos o ciclo possa ser coincidente.

Observa-se também na natureza uma frequente validação da dinâmica desses ciclos, seja no crescimento de plantas, no desabrochar das flores, no tempo de gestação e parto de diversos animais e em períodos de enfermidades, desde os primeiros sintomas até a cura total. O meio ambiente se vale constantemente dos ciclos de 23, 28 e 33 dias - e seus múltiplos.

Além dos ciclos primários, pesquisas futuras na década de 1970 encontraram outros ciclos que funcionam melhor trabalhando em conjunto com os ciclos primários, principalmente com o emocional e intelectual, sendo um respaldo paralelo dessas tendências básicas. Tais ciclos são o espiritual, perceptivo, estético-criativo e intuitivo.

Geralmente, o ponto de maior atenção do ciclo é o da linha de transição entre um período positivo para um negativo (crítico) - ou o contrário, na troca do espectro negativo para o positivo (semicrítico). A transição das frequências de cada ciclo pode ser bastante estressante, podendo até mesmo ter influência em acidentes, doenças ou comportamentos atípicos ao longo do curto período de mudança, que costuma se consumar em uma média de 48 horas nos ciclos primários, inspirando cuidados especiais da nossa parte nesses momentos, principalmente na troca entre um período positivo para o negativo do espectro.

Os períodos de alta no biorritmo

Quando os ciclos do biorritmo estão operando em um nível positivo do espectro, significam que a área está passando pela sua forma mais expansiva, quando estamos em nosso melhor momento de acordo com cada ciclo.

  • No ciclo físico, pode se observar uma maior resistência, energia e vitalidade, embora também certa propensão a comportamentos imprudentes devido a uma maior autoconfiança e necessidade de expansão de limites;
  • No ciclo emocional, nossas emoções podem estar mais visíveis e positivas, o humor em alta, o contato com os outros pode estar melhor e há mais empolgação e valorização de nosso lado sentimental, embora também estejamos suscetíveis a excessos e explosões emocionais;
  • No ciclo intelectual, significa valorizar a razão, o lado lógico e matemático, ter boas ideias, boa memória e mais capacidade de resolver problemas, porém, devido à ansiedade em extravasar todo esse potencial, podemos ficar mais entediados ou agoniados caso não haja espaço e oportunidade à curto prazo para canalizar tal energia.

Os períodos de baixa no biorritmo

Os dias em que os ciclos estão operando em nível negativo não são necessariamente ruins, mas apenas um indicativo de que o potencial de energia em determinada área está passando por uma fase menos expansiva, de valorização da recuperação e recarga, onde as características podem ser utilizadas de uma forma bem diferente de quando operam em um nível positivo, sendo o ideal descansar, refletir e operar em uma marcha mais lenta de acordo com cada ciclo.

  • No ciclo físico, é indicado dar valor ao descanso e a recuperação em vez de um gasto excessivo de energia, pois há uma maior propensão a problemas de imunidade e uma baixa da energia sexual;
  • No ciclo emocional, podemos estar mais introspectivos e menos festivos, preferindo ficar à sós, em silêncio ou com uma maior necessidade de recarregar nossa bateria emocional e social;
  • No ciclo intelectual, pode surgir certa dificuldade em se concentrar, se comunicar, tomar decisões assertivas ou resolver problemas que em outros momentos pareceriam mais fáceis e lógicos.

Inclusive, vale ressaltar que nem sempre um nível positivo do ciclo pode ser compatível com as nossas necessidades pontuais. Por exemplo, quando se está passando por uma alta do ciclo emocional se faz necessário usar muito mais a razão e ser uma pessoa mais fria diante de alguma situação de decisão ou pressão emocional pode não ser algo tão efetivo, sendo que justamente um momento mais introspectivo seria o ideal nesse caso.

Os dias críticos - ou de transição

Os momentos críticos dos ciclos do biorritmo são aqueles onde há um período de transição entre os níveis positivos e negativos, significando que um tipo de instabilidade, incerteza, comportamentos erráticos ou atípicos têm maiores chances de ocorrer e devemos ter atenção redobrada.

  • No ciclo físico, uma pessoa que geralmente é mais ativa pode se sentir um pouco mais cansada ou sentir que sua energia está intermitente, hora ativa demais, hora mais lenta, além de ter certa propensão a acidentes, problemas de saúde e relacionados à imunidade, onde doenças oportunistas costumam atacar se não houver cuidado;
  • No ciclo emocional, maior sensibilidade e instabilidade pode acontecer, onde aquela pessoa mais retraída e introspectiva pode estar num dia em que se sente mais desinibida, expansiva e de bom humor, assim como o contrário também é válido. Além disso, podemos eventualmente estar mais chateados e agirmos antes de pensar, portanto, confrontos devem ser evitados pois as coisas podem sair do controle;
  • No ciclo intelectual, o processo de comunicação e aprendizagem pode ficar comprometido, podendo gerar julgamentos equivocados, flutuações na capacidade de lembrar informações ou onde guardamos algo, nos sentir menos articulados e com dificuldades de expressão, além de uma possível falta de foco.

Analisando esta fase por uma ótica positiva, são aqueles dias em que as pessoas que têm um maior autocontrole conseguem aproveitar essa energia diferenciada para mudarem rumos em suas vidas, tirando atrasos, aproveitando oportunidades e fazendo a roda girar em algum departamento da vida. Por outro lado, pessoas que vivem mais no automático podem se sentir mais nervosas, erráticas e incontroláveis, sendo que a espontaneidade e inquietude podem dar às caras, principalmente nos ciclos físico e emocional. Além disso, em determinados momentos, mais de um ciclo pode estar passando pela fase de transição simultaneamente, pedindo um pouco mais de atenção e cuidado da nossa parte no processo.

Obviamente, se esconder ou fugir de tais dias não é o ideal, sobrando apenas a opção de desprendermos mais atenção e cuidado ao longo deste período para que quaisquer possíveis efeitos sejam minimizados e devidamente controlados. Uma boa dica para que a fase seja sempre mais fácil de lidar é cuidar bem de si ao longo dos outros ciclos, cuidando sempre da alimentação, dos exercícios físicos e mentais, do descanso e do equilíbrio pessoal, se conhecendo e estando sempre no controle de si mesmo.

Para entender mais sobre essa incrível ferramenta, você pode fazer o seu cadastro no Astrolink para ter acesso a diversas ferramentas astrológicas assim como acessar o artigo completo sobre o biorritmo, onde detalhamos cada ciclo e cada fase, te ensinando e dando dicas para melhor trabalhar esses momentos.

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quinta-feira, 21 de novembro de 2024 | 08:47