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5 dicas para cultivar o amor-próprio

O amor-próprio é uma forma de melhorar seus relacionamentos e autoestima

Modo claro

6 minutos de leitura

Quer saber como essas informações podem afetar sua vida?

O cultivo do Amor-próprio se desenvolve naturalmente quando fomos amados na infância e recebemos uma referência (um modelo) dessa prática no modo como fomos educados.

Quando isso não ocorre, há grandes chances de desenvolvermos carências emocionais ou bloqueios afetivos que dificultam o desenvolvimento do amor por nós mesmos.

Se isso aconteceu, saiba que nada está perdido e que é possível aprender, em qualquer fase da vida, como cultivar o amor-próprio, acompanhe a leitura e confira as 5 dicas que preparamos para você.

O que é amor-próprio?

Amor-próprio é um dos elementos que compõe a autoestima, isso porque a origem da palavra estima, que vem do latim aestimare, significa avaliar ou calcular, referindo-se à atitude de ponderar qual a importância que atribuímos a algo ou alguém.

Logo, quando avaliamos nossa autoestima, estamos nos tornando conscientes também do cuidado, da atenção e da dignidade com que nos tratamos, isto é, do amor que cultivamos por nós mesmos.

Podemos ainda dizer que essas palavras são indissociáveis, pois uma autoestima saudável supõe a manutenção do amor-próprio na nossa rotina, em razão de o que intimamente sentimos e pensamos sobre nós mesmos resultar na forma como nos tratamos e impacta na nossa autoconfiança.

As consequências de não cultivar o amor-próprio

Não cultivar o amor-próprio, como já dissemos, gera consequências à nossa saúde emocional, e esses resultados nos afetam de forma íntima e no desenvolvimento das nossas relações.

Isso ocorre porque a dificuldade de nos amarmos causa distorções na forma como nos enxergamos e na expectativa que criamos sobre o outro.

Se não nos vemos como suficientes ou como seres completos, a tendência é manifestarmos carência afetiva.

Essa autopercepção como alguém inferior nos projeta para fora, para constantemente atender às necessidades do outro e para que permaneça oculta a nossa essência.

Depositamos no outro, inclusive, o dever de nos suprir, a responsabilidade pela nossa felicidade. Isso, explica a professora e filósofa Lúcia Helena Galvão, na palestra Carência Afetiva, faz com que “toda sua afirmação venha de bengalas externas, e não da sua própria coluna vertebral”.

E a psicóloga Anahy D´amico, em suas redes sociais, sobre o assunto, afirma que não é só isso: a falta de amor-próprio aumenta as possibilidades de nos envolvermos em relacionamentos tóxicos e abusivos.

É um problema que pode nos fazer enxergar amor onde não há e projetar qualidades de "príncipe" em "sapo".

A importância do amor-próprio nas relações

A dependência emocional gera vários impactos que deterioram uma relação e uma das maiores crenças que sustenta essa submissão é a ideia de que eu preciso do outro para me sentir com valor.

A falta de sentido de vida e o esvaziamento de si mesmo gera uma sobrecarga dentro da relação, o outro carrega a missão de nos completar.

Por esse motivo, como estabelece Platão, "a melhor coisa que podemos fazer por aqueles que amamos é crescer como seres humanos".

Ao buscarmos nosso desenvolvimento como ser, começamos a distribuir amor não somente para uma pessoa eleita, mas também por nós mesmos e por onde passamos. Ou seja, reconhecemos e aprimoramos o amor como um recurso interior, passamos a recarregar a nossa energia dentro de nós mesmos e não atribuindo ao outro essa responsabilidade.

Para que você tenha clareza de como fazer isso, separamos 5 dicas para cultivar o amor-próprio, veja a seguir.

Como cultivar o amor-próprio?

1. Defina seu sentido de vida

A falta de sentido claro e motivador, explica a professa Lucia Helena, produz carência afetiva, por outro lado, definir o que você quer oferecer à vida e construir um senso de direção distancia você da dependência do outro.

Uma diretriz interna para nortear nosso caminho, ela ressalta, pode até mesmo curar, pois estabelecer um ideal nos induz a enxergar o quão distante estamos do nosso eixo e para onde devemos seguir, em outras palavras, nos oferece discernimento e orientação.

E, dessa forma, eu não me perco mais no outro, eu não uso mais o outro como uma bengala, eu tenho uma “orientação territorial” alinhada aos meus valores.

2. Dedique tempo para se conhecer

Um carente afetivo tem a tendência de evitar qualquer oportunidade de ficar sozinho, sua companhia é o desconhecido e ele crê que a convivência com o outro é a intimidade que lhe falta.

O antídoto para esse problema, contudo, são momentos de solidão. Uma dose de tempo consigo mesmo possibilita o autoconhecimento e o desenvolvimento de autorrespeito.

Conhecer a si mesmo é o ponto de partida para qualquer pessoa que deseja aprofundar o amor-próprio e isso fortalecerá a sua capacidade de reconhecer suas necessidades e se oferecer atenção e cuidado.

3. Faça uma lista das suas qualidades

A psicóloga Anahy indica que uma das formas de melhorarmos o modo como nos vemos é fazendo uma lista de nossas qualidades, nos colocando à disposição de praticá-las.

Quando depositamos todo nosso afeto no outro, é difícil reconhecermos nossas potencialidades, então as numerar nos ajuda a identificar nossas qualidades e a reconhecer nossa contribuição dentro das nossas relações e no nosso papel no mundo.

4. Liste suas dificuldades e se comprometa a melhorá-las

A terapeuta ainda sugere a construção de uma segunda lista, a das nossas dificuldades, para vencermos a tendência de nos culparmos por nossos erros e nos comprometermos com nosso aprimoramento. Ou seja, escrever essa relação nos remove do papel de vítima e no direciona para a construção da autoconfiança. Anahy orienta que determinar como meta trabalhar um problema por vez ajuda a curar nossa insegurança.

Ver-se capaz de encontrar soluções para os próprios desafios e se comprometer com esse objetivo, aceitando a vulnerabilidade dos erros e os aprendizados, colabora para o fortalecimento do amor-próprio, pois desenvolve a autoconfiança.

5. Faça terapia

O maior gesto de amor que você pode ter por si mesmo é acreditar no seu desenvolvimento como ser humano e isso inclui procurar por ajuda, caso você sinta que precisa de cooperação nesse momento: invista em terapia. Mas, se não for possível buscar um tratamento especializado no momento, crie uma rede de apoio.

Estabeleça relações com pessoas que incentivem seus sonhos e motivem você a seguir em frente no seu processo de crescimento pessoal.

Conclusão

Marco Aurélio, o imperador e escritor romano, disse que "os homens foram feitos uns para os outros", isto é, nos expandimos nas trocas que realizamos em nossas relações.

E essa expansão se dá por meio da contribuição única que cada ser humano tem a oferecer para o mundo.

Mas isso só é possível quando você tem respeito por sua existência e investe tempo em se conhecer, dedica atenção aos seus ideais, nutre de cuidado e atenção a sua vida, ou seja, cultiva o amor-próprio.

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terça-feira, 3 de dezembro de 2024 | 17:12