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Os signos na mitologia grega
Signos, mitos e lendas
Por Astrolink em Mitos e reflexões
Modo claro
11 minutos de leitura
Quer saber como essas informações podem afetar sua vida?
Os amantes dos segredos do zodíaco com certeza conhecem partes da história da astrologia, como é feita sua interpretação e até mesmo as influências que ela tem em nossa vida. Porém, uma das facetas mais interessantes dessa ciência são as suas heranças culturais, que nos ajudam a interpretar o perfil de cada signo, por exemplo.
A mitologia grega é uma dessas heranças. Aqui, cada exemplo é utilizado para explorar as características de um signo, nos ajudando a entender porque os nativos se comportam de determinadas maneiras. Até a palavra zodíaco vem do grego e significa "o ciclo de animais", já que todos os mitos dos signos (exceto Libra e Aquário) são relacionados às criaturas vivas.
Não só na cultura grega como em diversas outras, podemos encontrar diversos mitos associados a astrologia. Cada planeta, signo e vertente astrológica possui diversos mitos, símbolos e passagens onde podemos fazer uma analogia de seus significados. Quer saber mais sobre os mitos de cada signo? Separamos apenas alguns para adentrar a nossa jornada histórica, confira!
Áries
Tudo começa com Jasão em busca do velocino (carneiro) de ouro. Jasão foi banido da casa dos seus pais para iniciar um treinamento com Quiron, um centauro. Então, o reino de Esão, pai de Jasão foi usurpado, e cabe a Jasão retornar e conquistar o que era seu por direito. Ele então se arma, junta um exército e parte em busca do velocino. No meio do caminho, ele conhece Medéia, sacerdotisa e feiticeira. Eles se envolvem Amorosamente e Medéia revela a localização do carneiro de ouro, dentro do bosque sagrado de Ares. Juntos, eles conseguem conquistar o carneiro e retornam ao reino. Seu tio, Pélias, se recusa a entregar o trono. Medeia então planeja seu assassinato. Jasão, então, deixa o trono com Acasto, um de seus parceiros na viagem e se isola em Corinto. Na nova cidade, surge a oportunidade de se tornar rei e se casar com a filha do rei Creonte. Jasão aceita e deixa Medeia, que fica furiosa. Para se vingar, Medeia mata Creonte e a menina e amaldiçoa seu antigo amor com uma morte violenta. Então, Jasão morre quando um pedaço de madeira do seu navio, Ares, cai sobre sua cabeça.
Touro
Para a cultura grega, o touro representa as paixões sensoriais e os instintos humanos. Está relacionado também à Dionísio, que é o deus da fecundidade viril. Por isso, a mitologia grega conta que Zeus se transformou em touro para conquistar e raptar Europa. Porém, é o mito do Minotauro que representa melhor a essência do signo de Touro. Para conquistar o poder em Creta, Minos fez um trato com Poseidon, oferecendo-lhe a supremacia dos mares em troca do sacrifício de um touro branco muito bonito que o pertencia. Poseidon fez sua parte do trato, ajudando Minos a se tornar rei de Creta, mas Minos não cumpriu com sua palavra. Em troca do sacrifício, ele oferece a Poseidon outro touro, despertando a ira do deus. Então, Poseidon se une a Afrodite para se vingar. Juntos, eles afligem sobre a mulher de Minos uma paixão avassaladora por um touro branco. Da paixão dos dois nasce, então, o Minotauro, uma criatura com cabeça de touro e corpo humano. Minos não mata o Minotauro por reconhecer a punição dos deuses, mas constroi um enorme labirinto para escondê-lo. O problema é que Minos precisa alimentá-lo com jovens virgens duas vezes ao ano. Um dos jovens escolhidos para esse sacrifício é Teseu. Porém, Afrodite intercede por ele e faz com que Ariadne, filha de Minos, se apaixone pelo jovem. Ariadne então dá a Teseu um novelo de lã para que ele consiga encontrar a saída do labirinto e escape do Minotauro. Teseu então consegue escapar da morte, liberta os jovens que estavam no labirinto, derrota o Minotauro e se torna o rei de Creta.
Gêmeos
Castor e Pólux são os irmãos gêmeos que representam as características do signo. Porém, enquanto Castor era filho de um mortal, Pólux era filho de Zeus. Além disso, eles tinham personalidades bastante distintas, já que Castor era guerreiro e forte, enquanto Pólux era mais sensível e delicado. Os irmãos brigavam muito, até que Castor morre em uma briga com outros irmãos gêmeos. Desesperado, Pólux pede ao seu pai, Zeus, que traga Castor novamente à vida. Porém, Zeus não pode conceder esse pedido, pois uma vez que a alma da pessoa desce ao mundo subterrâneo, não pode voltar mais. Porém, para ajudar Pólux, Zeus faz um trato com Hades, o deus do mundo subterrâneo: Castor poderia voltar à vida, desde que os gêmeos se revezassem no mesmo corpo. Assim, enquanto Castor estivesse vivo, Pólux desceria ao mundo subterrâneo e vice-versa. Ambos nunca se encontrariam novamente. Pólux aceita o trato e desde então o signo de gêmeos luta para a união das duas metades.
Câncer
O canceriano é representado pela deusa Hera e o caranquejo, que morava no pântano da Hidra de Lerna. Zeus, tentando dar a imortalidade a Hércules, seu filho mortal preferido, adormeceu Hera e fez com que o menino sugasse seu seio. Nesse momento, Hera acordou, e nunca perdoou a atitude de Zeus. Um dos trabalhos de Hércules, no entanto, era derrotar Hidra, um monstro de muitas cabeças deste pântano. Então, para se proteger e se vingar, Hera enviou o enorme caranguejo para o pântano. O plano era que o caranguejo pinçasse Hércules pelas costas enquanto ele batalhava com a Hidra. Porém, Hércules conseguiu derrotar o caranguejo e Hidra, sobrevivendo ao ataque. Esse episódio demonstra o ódio de Hera contra a independência e identidade pessoal da sua criatura.
Leão
Os leoninos são representados pelo mito do Leão na Nemeia. O primeiro trabalho de Hércules foi enfrentar este leão em sua caverna, atirando-lhe flechas para matá-lo. Porém, o que o filho de Zeus não sabia era que Hera tinha dotado o animal com imunidade a este tipo de ataque, e também contra tacapes e lanças. Por isso, para liquidar o animal, Hércules teve que entrar na caverna, apenas com uma tocha para iluminar o caminho. Hércules, então, conseguiu matar o animal em uma luta corpo-a-corpo, em que sufocou o leão com as próprias mãos. O filho de Zeus, então, tirou a pele do animal e passou a usar como proteção. Essa batalha do humano com o animal representa a luta contra nosso próprio ego, um dos desafios mais fortes dos nativos do signo de Leão.
Virgem
O signo de Virgem é associado ao mito grego do sequestro de Perséfone. A moça era filha de Deméters, deusa da fecundidade e da colheita, e Zeus. A virgem permaneceria eternamente jovem, porém, em uma brincadeira no bosque com as ninfas, foi atraída por um belo narciso. Nesse momento, Hades (deus dos mortos e do mundo inferior), apareceu com sua carruagem de cavalos negros e a raptou para ser sua esposa. Deméter ficou profundamente abalada e se recusou a ocupar seu lugar no Olimpo enquanto não tivesse sua filha de volta. Com isso, as terras não foram fecundadas, e o planeta começou a ficar sem vegetação e sem colheitas. Para evitar uma tragédia, foi feito um acordo entre Hades e Deméter, e Perséfone passou a dividir metade do seu tempo com o marido e a outra metade com a mãe. Assim, a Terra voltou a ver suas plantas florescerem.
Libra
Libra é associado ao símbolo mitológico de Palas Atena, deusa da sabedoria, que nasceu diretamente do cérebro de Zeus. Ela era responsável por equilibrar opostos com a ajuda da racionalidade e a valorização de necessidades diferentes. Conta a história que certo dia, Páris, filho de Príamo, o rei de Tróia, foi escolhido por Zeus para escolher a mulher mais bela do Olimpo. Por possuir o dom da diplomacia, ele era a pessoa indicada para decidir entre as três deusas finalistas: Afrodite, Palas Atena e Hera. Para vencer a competição, cada deusa mostrou a Hera seus dotes. Hera ofereceu a Páris riqueza, poder e um casamento fértil. Palas Atenas poderia conceder sabedoria e vitória em todas as disputas que ele um dia participasse. Já Afrodite ofereceu a ele a mulher mais bonita do mundo: Helena, esposa de Menelau, rei de Tróia. Mesmo Helena sendo casada, a oferta de Afrodite conquistou Páris, que a decretou como vencedora.
Escorpião
O signo de Escorpião tem como mito associado à história do gigante Órion, filho de Poseidon e um exímio caçador. Órion recebeu de seu pai o poder de caminhar pelas águas, e era dono de um imenso apetite sexual. Em um dos impulsos causados por esse desejo, tentou violar a deusa Artêmis, uma virgem eterna que protegia a guerra, a caça e a natureza instintiva. Devido a esse ato de violência, Artêmis enviou um escorpião gigante para matá-lo. O escorpião picou o calcanhar de Órion e o matou. Para agradecer pelos serviços prestados, Artêmis transformou o escorpião em constelação.
Sagitário
Dois mitos são frequentemente relacionados à Sagitário. O primeiro é Zeus (ou Júpiter na mitologia romana), filho de Cronos e Réia. Cronos costumava devorar seus filhos com medo de ser deposto, então Reia o protegeu entregando uma pedra em seu lugar. Depois de crescido, Zeus enfrentou diversas batalhas com seu pai para conquistar o poder. Quando conseguiu, dividiu com seus irmãos o reino conquistado. Zeus ficou com o céu e a terra, Poseidon com os mares e Hades com o mundo subterrâneo. Este é um mito controverso, pois é bastante ligado à dualidade de regência planeta Júpiter nos signos de Sagitário e Peixes.
O outro mito, e mais famoso é o centauro Quíron, embora também controverso devido a outras interpretações. Metade homem e metade cavalo, ele era o senhor da cura, da alquimia e das ervas medicinais. Certo dia, foi atingido por uma flecha envenenada com o sangue de Hidra. Por ser imortal, ele sobreviveu, mas a ferida nunca se cicatrizou. Quíron é um ser muito sábio, cujo sofrimento aumenta o conhecimento. Devido a ferida incurável, Prometeu o permite morrer para acabar com sua dor. Então, Quíron sobe aos seus e se transforma em constelação.
Capricórnio
Muitos são os mitos relacionados a Capricórnio. Um deles é o da Cabra Amaltéia, que era a ama-de-leite de Júpiter menino e o amamentava com o leite tirado do seu famoso corno, a cornucópia. Amaltéia era tão horrível que os deuses quiseram que ela se mantivesse escondida nas trevas de uma gruta no monte Ida, para não perturbar o pequeno Júpiter. Mais tarde, já adulto e forte graças a Amaltéia, viu-se sem armas para enfrentar os Titãs. O oráculo sugere a Júpiter que mate Amaltéia e vista sua pele a fim de obter a invencibildade. Aí temos o primeiro sacrifício supremo da Cabra, que morre para o bem de outrem. Este é o sacrifício da Cabra, que morre para o bem dos outros depois de ter-se dedicado. É também o sentido de Capricórnio ser o martir que tem o jugo do trabalho e se sacrifica em prol de um bem comum.
Aquário
Prometeu, primo de Zeus, é um dos mitos associado ao signo de Aquário. Essa figura mitológica é um titã, os deuses da terra e tinha o dom da profecia. Foi aluno de Palas Athena, deusa da sabedoria, e adquiriu conhecimentos sobre navegação, arquitetura e astronomia. Como retribuição, ensinava-os aos homens. Por ensinar muitos segredos divinos à humanidade, foi punido por Zeus, que privou os homens do fogo. No entanto, com ajuda de sua mestre, Prometeu roubou uma centelha de fogo divino do deus sol Apolo e levou para os homens. Zeus então puniu-o com o suplício eterno, acorrentando Prometeu a uma montanha onde todos os dias uma águia vinha comer o seu fígado. No dia seguinte o fígado havia se reconstruído e a águia comia-o novamente. O suplício só teve fim quando Hércules visitou o reino de Hades para capturar Cérbero e Zeus permitiu que Prometeu fosse libertado, desde que lhe ensinasse o único poder que ele não tinha: predizer o futuro.
Peixes
Dionísio, deus da metamorfose, da embriaguez dos sentidos, do êxtase e do vinho, dá corpo a um dos mitos de Peixes. Dionísio era filho de Zeus com Perséfone, e após ordens de Hera foi raptado e comido por titãs. Zeus então puniu os titãs matando-os com um raio e entregou o coração do filho à Sêmele, que o engoliu e passou a gestar Dionísio. Depois de certo tempo, Zeus retirou o filho do corpo da princesa tibetana e passou a guardá-lo em sua própria coxa para protegê-lo. Quando Dionísio nasceu novamente, Zeus deixou-o sob os cuidados de Hermes. Dionísio era muito poderoso, e seus ritos de êxtase precediam todas as celebrações de poder e religiosas, independentemente do culto realizado.