Plutão em Virgem no Mapa Astral

É interessante notar que o conceito de gerações que temos aplicado ao longo do século XX nutre um certo paralelismo com os posicionamentos de Plutão. Pessoas de gerações onde Plutão já se encontra em um signo diferente da anterior podem ter desafios, propostas internas, conceitos de poder e formas de lidar com as transições e mudanças da sociedade de formas bastante distintas umas das outras.

Últimos períodos de Plutão em Virgem: 1711 a 1725 | 1957 a 1971
Grande poder e transformações no aspecto servil e evolutivo da sociedade.

Em um nível mais macro, pode-se dizer que há transformações importantes no campo do trabalho, da agricultura, da prestação de serviços e no setor tecnológico em geral, ocasionando alterações profundas nas tradições, costumes e modo de fazer as coisas até então. Toda vez que Plutão passa por Virgem, as coisas tendem a ser revisadas, melhoradas, questionadas e aprimoradas. Também há grande ênfase nos aspectos de saúde.

Surge uma leva de pessoas tendem a questionar os sistemas vigentes, sendo esta última geração aquela que verdadeiramente começou a pensar um pouco mais fora da caixa, alterando paradigmas que beneficiam as gerações seguintes. Uma geração com potencial para fazer uma enorme diferença no mundo, plantando sementes que mudam para sempre a sociedade em direção aos melhores interesses da humanidade, atuando na melhoria de processos. Ainda no início do século XXI, muitos se encontram em posições de poder, tentando fazer o seu melhor para gerir as novas e conflitantes gerações tecnológicas, guiando-as para propósito que consideram melhores.

Interação no Mapa Astral

À nível pessoal, são pessoas que têm dentro de si o potencial para mudar de forma profunda, coisas enraizadas na sociedade, nutrindo um maior interesse por questões relacionadas a saúde, a qualidade de vida, a natureza, o aspecto servil e o entendimento da relação entre o corpo e a mente. Plutão, principalmente se aspectado, pode também infligir uma pressão a mais no senso de servidão e no ímpeto de se sentir útil como pessoa, algo que pode gerar oscilações na carreira e serviço diário. O trabalho tende a ser levado a sério, mas precisa haver motivação genuína, caso contrário, a tendência a se rebelar é uma possibilidade sempre latente pela ideia de que nada que não seja útil pode ser realmente transformador.